Sob um ventania fortíssima (que deixou nosso passeio mais emocionante), chegamos no exato local onde “a terra se acaba e o mar começa” em Portugal. Sim, estávamos no Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa continental, tão bem registrado pelo poeta português Luis de Camões em seu poema “Os Lusíadas”.
Esse passeio fez parte do nosso tour de 1 dia em Sintra, que fizemos com a Walkborder, em novembro de 2019. Vamos te contar como foi essa experiência. Vale a pena!
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O QUE É O CABO DA ROCA
Tecnicamente, o Cabo da Roca é uma coordenada importante para quem navega ao longo da costa. Geograficamente, é um ponto sob um paredão rochoso de 140 metros de altura, a 150 metros do mar, localizado dentro do Parque Natural de Sintra-Cascais, na Freguesia de Colares, em Sintra.
Sua importância está em ser a parte mais ocidental da Europa continental. É o extremo da Europa.
Nesta foto abaixo, o Cabo está lá ao fundo!
Do local, a vista do Atlântico é de “cair o queixo”. A serra de Sintra fica ainda mais bonita.
O que fazer no Cabo da Roca Portugal
Na verdade, no Cabo da Roca não tem atrativo, vamos dizer assim. O espaço é aberto e não é preciso pagar para visitá-lo.
Então, o passeio é bem rápido e pode ser combinado com outros destinos próximos, como Sintra e Cascais.
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Sobre o penhasco, estão um farol de 22 metros de altura, datado de 1758 (que ainda funciona) e um cruzeiro.
Em frente a este cruzeiro, tem uma placa de pedra, onde estão descritas as coordenadas geográficas do local e a famosa frase de Luis Camões sobre o Cabo: “Aqui, onde a terra se acaba e o mar começa.“
Aliás, o farol pode ser visitado na quarta-feira à tarde.
Ou seja, ali, a principal atração do turista será avistar o Oceano Atlântico e tentar se equilibrar para o vento não te levar embora. Vou te contar o porquê mais abaixo.
Alguns registros históricos apontam que, no século XVII, o local abrigava um forte. Ele tinha o papel de vigiar a entrada de Lisboa, formando uma linha defensiva ao longo da costa, sobretudo durante as Guerras Peninsulares.
Estrutura
Além do farol, do cruzeiro e da placa, quem visita o Cabo da Roca conta com uma pequena estrutura com restaurante, estacionamento e centro turístico.
Dizem que nesse centro é possível pegar um certificado para comprovar sua passagem pelo ponto mais ocidental da Europa continental. Nós não sabíamos e, por isso, não pegamos o nosso. Uma pena. Vai ficar para a próxima!
Muito cuidado com o vento forte
Por estar na ponta do continente, a uma altura de 140 metros, totalmente aberto e sem qualquer proteção, no Cabo da Roca venta muito.
E quando digo venta muito, é muito mesmo. Tipo: eu, uma pessoa com menos de 50 quilos, mal conseguia ficar parada no local. Danubia, nos seus quase 60 quilos, também se movimentava ao poder do vento. Cabelos? Todos dançando ferozmente, quase sendo arrancados da cabeça.
Por isso, mais acima, eu falei que uma das coisas que você vai fazer por ali é tentar se equilibrar kk.
Exagero? Dá uma olhadinha nestes dois vídeos abaixo e tire suas próprias conclusões.
Por isso, é preciso ficar muito atento e não ultrapassar os limites de segurança demarcados na área. O vento é muito forte e não é impossível se desequilibrar e cair da mureta a 140 metros de altura.
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Segundo nos contou o guia da Walkborder, algumas pessoas (mais levinhas – ele até citou vários japoneses) já foram jogadas da beirada porque chegaram muito perto e não conseguiram se segurar. Eu fiquei de olho para não voar também kk.
Cuidado também com celular e máquinas fotográficas para não saírem voando com a força do vento.
Não foi a toa que mamis ficou quietinha no carro. O guia já havia nos alertado sobre o quão frio e forte era o vento e, por isso, ela preferiu não arriscar. Se tivesse ido, teria sido bem difícil, pois até para caminhar era complicado. O vento empurrava a gente para trás.
Como chegar
Como contei no início deste post, estivemos no Cabo da Roca durante o passeio privativo que saiu de Lisboa, passou por Sintra (onde conhecemos o seu centrinho, o Palácio da Pena e a Quinta da Regaleira), e finalizou no Cabo, com uma passagem panorâmica por Cascais.
Passeio privativo – Então, a primeira forma, e a que indicamos, principalmente para quem está com criança ou idoso, como foi o nosso caso, é visitar o Cabo em um passeio privativo.
É mais prático. Você chega, conhece o local e volta para o carro e o próximo destino.
Transporte público – Uma outra forma é utilizar o transporte público, vindo de Lisboa, Sintra ou Cascais.
Se estiver em Lisboa, será preciso ir até Sintra ou até Cascais de trem (os comboios, como são chamados os trens em Portugal).
Para isso, vá até a estação Rossio ou Restauradores. A viagem dura em torno de uma hora e o ponto de parada é o Cascais ou o Sintra, este o último da linha.
DICA – quem tem o Lisboa Card, tem passagem de trem gratuita e ilimitada dentro do período contratado.
Chegando em Sintra ou em Cascais, pegue o ônibus 403 da empresa Scott Urb (não aceita o Lisboa Card) e desça nas proximidades do Cabo da Roca. De Cascais, são cerca de 25 minutos e, de Sintra, em torno de 40 minutos de viagem.
De Carro – para quem estiver com carro alugado, pegue a rodovia A5 e siga pela N9-1 e N247.
Para ter liberdade nas viagens tanto no Brasil quanto no exterior, contar com um carro à disposição pode ajudar muito, principalmente se estiver viajando com idosos ou crianças.
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