O que fazer no Museu do Amanhã, Rio de Janeiro
Já faz um tempo que queríamos conhecer o Museu do Amanhã, inaugurado no Rio de Janeiro no finalzinho de 2015. Reportagens na televisão e na internet apontavam o Museu como a nova sensação carioca, com direito à filas e muitos comentários positivos.
Então, em nossa breve passagem pela cidade maravilhosa, fomos visitar o Museu que fica na recém-revitalizada Praça Mauá.
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Nossa visita aconteceu em uma terça-feira, dia da semana em que a entrada é gratuita. Além disso, era a semana do feriado de 12 de outubro, quando não há aulas. Já pode imaginar como estava cheio, né!!!
Apesar da fila e do calor, lá fomos nós conhecer o Museu e descobrir o que ele tem de tão especial para atrair tanta gente!!!
O QUE É O MUSEU DO AMANHÃ
Uma coisa bacana que aprendemos no Museu é que ele faz parte da “Terceira Geração de Museus“.
Mas o que é isto? A primeira geração é aquela em que o museu visa resgatar os acontecimentos e os vestígios do passado. Os museus de história natural são os que se encontram nesta categoria.
A segunda geração retrata os acontecimentos do presente. E aí entra os museus de ciências e tecnologias.
Por fim, os da terceira geração são aqueles que abordam os possíveis acontecimentos do futuro a partir das ações realizadas hoje.
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O Museu do Amanhã está nesta categoria.
O principal objetivo do Museu do Amanhã é mostrar ao visitante a evolução do planeta, desde a sua origem até as várias possibilidades de acontecimentos que estão previstos para os próximos 50 anos na cultura, no clima, na tecnologia, e em outras áreas.
A intenção é tentar abrir os “olhos da humanidade”, alertando que o amanhã depende do hoje para se concretizar. E a maneira que isso se dará só depende de cada um de nós.
Estrutura do Museu do Amanhã
O prédio do museu já chama a atenção mesmo antes de entrarmos em seu interior. Sua estrutura externa impressiona, pois é enorme e possui um formato que é difícil definir, porém, muito bonito.
Ele foi idealizado pelo espanhol Santiago Calatrava e todo construído pensado na questão da sustentabilidade, com utilização de placas para captação de energia solar.
Além disso, a climatização do interior do museu é toda feita com a água da Baia de Guanabara, que é, posteriormente, reutilizada no espelho d’água, localizado ao fundo.
O Museu é divido em cinco espaços: Cosmo, Terra, Antropoceno, Amanhã e Nós. Cada área aborda uma etapa da origem da vida até chegar ao questionamento final: o que faremos da terra?
Em todos os espaços, há painéis e telas interativas, totalmente conectadas. Durante a visita, temos a possibilidade de responder a perguntas e de saber o que poderá ou não acontecer em um futuro próximo.
Cosmo
A primeira área e a mais concorrida é o Cosmo. Um espaço fechado, onde é exibido um filme em 360 graus, cujo tema principal é a origem do universo. “Como chegamos até aqui?” é a primeira pergunta a ser instigada.
Infelizmente, quando visitamos o museu, a fila para entrar nesta sala era enorme. Tão grande ou maior do que a que estava do lado de fora para entrar. Como nosso tempo era apertado para fazer outras coisas, optamos por não assistir ao filme.
Mas, conversando com outras pessoas, vimos que esta é a parte mais interessante do Museu. Fica para a próxima!
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Terra
Na Terra, a pergunta principal é “Quem Somos?“. Este espaço é divido em três cubos: matéria, vida e pensamento.
Eu me entretive muito no cubo do pensamento, onde há um labirinto formado por painéis e espelhos. Cada painel em formato de torre exibe fotos do cotidiano registrado em várias partes do mundo. É neste espaço que temos a oportunidade de saber quem são as pessoas que habitam este planeta e o que elas fazem.
Neste cubo, cuidado apenas para não bater nos espelhos das laterais. Eles dão uma sensação de amplitude para um espaço que é bem menor. Mas é bem divertido e interessante de ver.
Tem também uma área muito bacana, onde um tecido fica flutuando ao som de música ambiente.
Antropoceno
No Antropoceno, a pergunta principal é “onde estamos?“. Aqui, o visitante é convidado a deitar em um grande sofá e a assistir a cenas em seis telas gigantes de dez metros de altura.
Grandes metrópoles, carros em movimentos, desastres naturais, perguntas. Tudo é exibido em uma velocidade acelerada para que possamos sentir como é a era de hoje: a era dos humanos.
A experiência neste ambiente foi muito bacana. Mostrou como somos bombardeados com informação o tempo todo e como isso define esta geração.
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Amanhã
Quando entramos no espaço reservado para o amanhã, a pergunta que nos é feita é: “para onde vamos?“. Ou seja, o que vai acontecer com o planeta a partir das nossas atitudes de hoje.
Nesta área, por meio de jogos, o visitante faz simulações e responde a inúmeras perguntas, entre elas se somos preparados para saber qual tipo de humano nós somos. Muito legal. A cada resposta, um caminho diferente até chegar ao resultado final no amanhã que você escolheu.
Nós
Para terminar, no finalzinho do museu, tem o espaço Nós. Aqui somos orientados a responder a questão principal: Qual será o nosso legado para as próximas gerações?
É o momento de refletirmos sobre como queremos viver com o mundo e com os outros.
Exposições
Além da exposição permanente, o Museu possui um espaço para exposições temporárias, localizado no térreo.
No dia de nossa visita, estava acontecendo a exposição “O Poeta Voador Santo Dumont“.
Nesta área, estão expostos alguns painéis – Torre Eiffel, avião e um mosquito com o rosto de Santos Dumont – para que o visitante possa fazer uma foto personalizada.
É claro que fizemos as nossas.
Tem ainda um documentário sobre o pai da aviação; uma linha do tempo com a história do voo, desde os estudados de Leonardo Da Vinci até a criação do 14 Bis por Santos Dumont; um espaço para os sete inventos mais importantes do mundo; jogos; e uma área para que o visitante possa simular um voo em uma réplica em tamanho natural do Demoiselle.
Foi uma pena não termos feito o voo!
Espelho d’água
Outra atrativo do Museu é o belíssimo espelho d’água que fica ao fundo do prédio. No dia de nossa visita, os funcionários estavam limpando a área do espelho e não tinha água.
Mas a Márcia Barbosa, do Solar do Cosme, nos cedeu, gentilmente, uma foto para ilustrar a beleza deste espaço.
Olhando lá de dentro, por uma parede de vidro, é possível contemplar o espelho, a Baía de Guanabara e a Ponte Rio-Niterói.
Como visitar o Museu do Amanhã
Ingressos online – agendamento prévio
Sem agendamento
Como é organizada a entrada
Onde fica o Museu do Amanhã
APROVEITE para ler outras dicas de atrativos para visitar na região do Boulevard Olímpico, onde fica o Museu do Amanhã.
Fique ligado
– O Museu conta com wifi gratuito;
– possui guarda-volume gratuito, já que não é permitido circular com bolsas e sacolas;
– possui bicicletário com vagas para 120 bikes na parte externa do museu;
– o uso de celular e equipamentos eletrônicos – como filmadoras e máquinas fotográficas – é permitido em todas as áreas, exceto no espaço do Cosmo;
– possui café e loja de souvenir;
– é proibido fumar dentro do museu;
– não é permitido comer nos espaços da exposição;
– dentro do museu, só é permitida a entrada de cão-guia, acompanhando o dono;
– o museu não possui estacionamento.
Museu do Amanhã
Funciona: de terça a domingo – das 10 às 18 horas (última entrada às 17 horas)
Endereço: Praça Mauá, 1 – centro – Rio de Janeiro
Telefone: +55 21 3812-1812
Valor: R$ 26 + 3,25 de encargos (gratuito para crianças até cinco anos e idosos acima de 60 anos – verifique no site a política de meia-entrada e de gratuidade para outros públicos)
Obs. Entrada gratuita às terças-feiras.
Obs: valores atualizados em outubro de 2020
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8 Comentários
Eu gostei muito do Museu. pena ter ido tão rápido. Também quero voltar!!!
Adorei o post!!! Eu acho o Museu do Amanhã muito bacana. Já fui, mas quero repetir a dose.