Diário de bordo – 2 dias em Florença
Florença, na Itália. Capital da Toscana. Patrimônio Mundial eleito pela Unesco. Capital da Moda. Terra natal de Dante Alighieri, autor de Divina Comédia. Berço do Renascimento. Cenário de obras importantíssimas e por onde passaram artistas como Michelangelo, Leonardo da Vinci, Sandro Botticelli, entre outros.
Por que estamos falando tudo isso sobre Florença? Porque o D&D Mundo Afora esteve lá em abril de 2018, durante o tour pela Europa e pela África. Huhuhuh!!!
APROVEITE PARA LER TAMBÉM:
Além de Florença, visitamos ainda Londres, Amsterdam, Paris, Veneza, Roma e Cairo.
Aproveite para ler outros posts e veja como foi maravilhosa esta viagem:
1 – Primeira vez na Europa e na África
2 – Diário de Bordo – 5 dias em Londres
3 – Diário de Bordo – 2 dias em Amsterdam
4 – Diário de Bordo – 3 dias em Paris
5 – Diário de Bordo – 1 dia em Veneza
6 – Diário de Bordo – 2 dias em Florença
7 – Diário de Bordo – 3 dias em Roma
8 – Diário de Bordo – 2 dias no Cairo
Com mais de dois mil anos, Firenze guarda em seus monumentos um patrimônio riquíssimo. A cidade teve seu auge no Renascimento e isso nós vimos em cada cantinho por onde andamos.
Nas ruas, nas praças e nos casarões. Em todo lugar tinha uma estátua, uma escultura, uma pintura que mostrava que estávamos mergulhando na História com H maiúsculo.
E é essa experiência que vamos contar hoje neste Diário de Bordo. Foram 2 dias em Florença.
Deu para ver muita coisa, mas ainda ficaram muitas outras atrações para serem exploradas em uma próxima (e esperamos que breve) vez.
DIÁRIO DE BORDO: 2 DIAS EM FLORENÇA
Chegada – 15 de abril – Diário de Bordo – 2 dias em Florença
Como aconteceu em todos os lugares nesta viagem, chegamos a Florença à noite. Vindo de Veneza, descemos na estação Santa Maria Novella por volta das 21 horas.
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O hotel que a gente ficou (Hotel Universo) fica bem pertinho da estação – cerca de 400 metros – na Praça de Santa Maria Novella. Mas, como estava à noite e tínhamos quatro malas e duas mochilas, resolvemos pegar um táxi.
O motorista até achou estranho. Nos disse que era muito perto e que não compensava. Mas nos levou assim mesmo, cobrando 15 Euros.
Até agora não acreditamos que pagamos 15 Euros para andar 400 metros kkk. À noite, até pareceu mais longe. Mas no dia seguinte vimos que, bem dizer, estávamos dentro da estação. Poucos passos. Mas, fazer o quê, né!!!!
Chegamos no hotel, fizemos o check in e subimos para o quarto. O hotel Universo é muito bem localizado, como já deu para notar. Além de pertinho da estação, está a cerca de 500 metros de uma das atrações principais da cidade: a catedral Santa Maria del Fiore.
O hotel é bonitinho, limpo e o café estava bom. Mas para por aí. O quarto era escuro demais. O banheiro minúsculo. Na área de tomar banho, mal dava para esticar o braço para pentear os cabelos que o cotovelo batia no box.
Além disso, o atendimento também não foi dos melhores. De qualquer forma, como só ficamos nele para dormir, “deu para o gasto”, como se diz.
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1º dia – 16 de abril – Diário de Bordo – 2 dias em Florença
Nosso primeiro dia de fato em Florença começou cedo, depois que tomamos nossa café da manhã. A pé, seguimos pelas ruas até chegar à praça principal – Piazza del Duomo, onde estão a catedral, o Batistério de São João e outros monumentos.
No caminho, fomos parando e vendo as belezas e peculiaridades da cidade. Ruas estreitinhas, ônibus pequenos, parecendo de brinquedo, e muita, mas muita história.
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E somado a isso, turistas. Muitos turistas com câmeras e celulares enlouquecidos com tanta arte e beleza para ser fotografada: nas igrejas, nos cafés, nas pedras, no chão, pra todo lado.
E após caminhar por alguns minutos, nos deparamos com a catedral Santa Maria del Fiore e o Batistério de São João.
O tamanho deles impressiona. Como é muito alto e as ruas estreitas, nós fizemos alguns malabarismos para conseguir enquadrar tudo na foto. Abaixa, senta no chão, vira pra cima, pra baixo e pronto:
E olha só como a igreja é gigante.
A fila para entrar na Cúpula da Catedral chamada “Cúpula de Brunelleschi” estava gigante. Só entra com ingresso e horário marcado. Nós já tínhamos comprado pelo site anteriormente e ficamos bem pertinho da entrada na fila.
Além da cúpula, é possível visitar com o mesmo voucher o batistério, a cripta e o museu. A entrada na catedral é gratuita.
No momento de nossa entrada, pensamos que entraria também na igreja, já que mamis não subiria centenas de degraus até o alto. Ela ficou sentadinha no canto, mas os guardinhas não deixaram ela ficar lá dentro. Mamis teve que sair e nos aguardar na praça.
Bom, chegou a hora de subir até o topo da catedral que é conhecida como o Duomo de Florença. Do latim Domus, que significa “Casa de Deus”. Vale lembrar que não é permitido subir de mochila ou bolsas grandes. A nossa ficou com mamis.
A subida começa tranquila e divertida. Mas, depois de exatos 493 degraus (a 54 metros de altura), já estamos exaustas, mas ansiosas. Haja preparo físico.
O caminho é estreito. Tem muita gente subindo e descendo ao mesmo tempo. Tem hora que tem de esperar um descer para continuarmos o percurso.
Primeiro uma paradinha para ver a igreja por dentro e seu teto deslumbrante com a pintura do Juízo Final. Ele começou a ser pintado por Giorgio Vasari em 1568 e foi concluído em 1579 por Federico Zuccari após a morte de Vasari.
Depois, chegamos à cúpula, de onde se tem uma vista maravilhosa da cidade.
Após quase uma hora apreciando tanta beleza, descemos e encontramos com mamis (que estava brava com o guardinha, é claro. “Ele falou comigo que eu não podia ficar lá dentro. Me mandou sair aqui para este frio”. kkkk).
Em seguida, continuamos nossa caminhada pelas ruas. No trajeto, vimos o Museu Casa de Dante por fora. Ele foi fundado em 1965 em homenagem aos 700 anos do nascimento de Dante.
Também apreciamos a igreja Santa Margherita dei Cerchi (também por fora) que é onde dizem estar localizado o túmulo de Beatriz, personagem principal da Divina Comédia, de autoria de Dante Alighieri. É uma das igrejas mais antigas de Florença, do século XI; a Piazza della Repúbblica; e a Piazza di Santa Croce.
Igreja Santa Margherita dei Cerchi, Piazza di Santa Croce, Museu Casa de Dante e Piazza della Repúbblica. Diário de bordo: 2 dias em Florença |
Chegando à Praça di Santa Croce, entramos na igreja de Santa Croce. O ingresso custou 8 Euros. Ela é a principal igreja franciscana de Florença, inaugurada em 1442.
É lá que estão enterrados Michelangelo, Galileu Galilei, Nicolau Maquiavel e outros. Também tem um túmulo de Dante Aliguieri, mas ele está vazio, pois o poeta está enterrado em Ravenna.
Abriga ainda obras de artistas famosos como Vasari, responsável pela arte do túmulo de Michelangelo.
Gente, dá para imaginar estar perto (quer dizer, perto dos túmulos – ah, mas eles estão lá de alguma forma kk) de Galileu Galilei? Maquiavel? Michelangelo? Personalidades famosíssimas que só imaginávamos existir nos livros. É muito bacana…
Túmulos de Maquiável, Michelângelo, Dante Alighieri e Galileu Galilei – Diário de bordo: 2 dias em Florença |
Nós queríamos ver o pedaço da cruz de Jesus que, lemos na internet, estaria exposta lá. Mas funcionários da igreja nos informaram que ela é apresentada ao público apenas em alguns momentos no ano. Fica para a próxima.
Mas, além das obras de arte, outra coisa marcou nossa passagem pela igreja. Ela é G E L A D A!!! Doía até os ossos. Nós ficamos por pouco tempo porque não estávamos aguentando de tanto frio. Lá na Santa Maria del Fiori também estava desse jeito. Quantos lugares frios, my Goodness!!! kkk.
De lá, fomos até a Ponte Vecchio, que é um dos principais cartões-postais de Florença. A ponte em arco medieval, inaugurada em 1345, está localizada sobre o famoso Rio Arno e foi um dos poucos lugares poupados do bombardeio nazista na Segunda Guerra.
O mais interessante é que ela é fechada e faz parte do corredor Vasariano, que foi construído por Giogio Vasari a pedido do duque de Florença Cosimo I de’ Medici. O corredor ligava o Palazzo Vecchio ao Palazzo Pitti. No decorrer da ponte tem várias lojinhas. A maioria é joalheria.
Saindo da ponte, ainda tiramos algumas fotos panorâmicas dela por fora e fomos almoçar. Escolhemos o lugar – restaurante e bar Moyo – ao acaso. Nosso pedido foi três pratos de nhoque, com suco e refrigerante. Tudo de 45 Euros.
O engraçado foi que eu pedi uma Fanta e a moça me trouxe esse negócio parecendo um suco de laranja na garrafinha. Que estava horrível, por sinal. kkk Aí, deixei de lado, e pedi uma coca, destacando: Coke original.
Depois do almoço, fomos até a famosa Piazza dela Signoria para visitar o Palacio Vecchio. Também já tínhamos comprado o ingresso pela internet e, por isso, a entrada foi bem rápida. Nem pegamos fila.
O Palácio era a antiga sede do governo florentino na época dos Medicis e foi construído em 1314. Hoje, o espaço abriga a prefeitura de Florença e um museu, com mobílias da era da família Médici, pinturas, escultas e outros objetos medievais e renascentistas.
Tem ainda a sala das Cartas Geográficas, Apartamentos dos Medicis e outros ambientes.
É uma visita muito legal e vale a pena.
Um dos locais mais visitados e importantes do Palácio é a Sala dos Quinhentos, retratando a história de Florença. As pinturas em todo o espaço são magníficas.
O salão foi construído em 1496 (o Brasil nem tinha sido descoberto ainda. Dá para imaginar?).
Ele recebeu este nome porque era um espaço para receber o conselho do povo que tinha em torno de 1500 membros. Os políticos da época atendiam ao conselho em três turnos, cada um com 500 pessoas por vez. Daí vem o nome.
Somente no teto são 38 painéis reproduzindo cenas históricas de Florença e da família Medici.
Nossa próxima atividade foi circular um pouco pela Piazza della Signore, em frente ao Palácio Vecchio, onde está uma réplica da estátua de Davi, de Michelangelo. A original está guardada no Museu Della Academia, mas nós não fomos até lá.
Curiosidade: Mas por que o pinóquio estava estampado em tudo quanto é souvenir em meio a tantas obras de arte? Mamis ficou intrigada e perguntou para um vendedor ambulante (perguntou é bondade, né kk. Fez uma mistura de português com espanhol.
Detalhe: tentando falar espanhol em um lugar onde se fala italiano – uma mistura errada que deu certo e o mocinho entendeu kkk).
Ele contou que o autor do romance, Carlo Collodi, nasceu em Florença em 1826. estava explicado.
Uma pausa: lembra que deu bolha no dedinho de mamis lá em Londres e, como o prendemos com band-aid, ele ficou preto? Ela teve de andar o restante da viagem de sandália e meia porque estava frio.Então, nós dissemos que ela estava fazendo moda na Europa. E estava mesmo kkk. Olha só o que a gente encontrou em nossas andanças pelas ruas de Florença. E era uma loja bem chique.
Ainda deu tempo de passar pelas barracas do Mercado Porcelino. É la que fica esta fonte da foto abaixo.
É um javali de bronze do século XVII, de autoria do artista Pietro Tacca. Segundo a lenda, a fonte pode realizar desejos.
A escultura é uma réplica, pois a original está na Galeria Uffizi. No Mercado del Porcellino são vendidos souvenirs, couro, joias, tapeçaria, carteiras, sedas e vários outros objetos.
2º dia – 17 de abril – Diário de Bordo – 2 dias em Florença
O dia começou cedinho, pois às 8:30 já tínhamos de estar na Galeria degli Uffizi. Nós quase chegamos atrasadas porque erramos um pouco o caminho kk.
Chegando lá, foi preciso pegar uma fila bem grande para trocar o bilhete que havíamos comprado na internet.
Confira todos os ingressos disponíveis para as atrações em Florença.
Depois de trocar o voucher pelo ingresso, pegamos outra fila bem grande para entrar na Galeria. Mamis não quis entrar só porque viu uma escada logo na entrada (perdemos o ingresso kkk). Eu e Danubia subimos para conhecer.
O lugar é muito bonito, gigante e um dos museus mais famosos e antigos do mundo, fundado em 1581. Abriga obras dos séculos XII ao XVII.
Seu acervo está distribuído em um prédio construído em formato de “U” que ocupa dois andares na Piazza della Signore. São 50 salas com obras de Leonardo da Vinci, Caravaggio, Michelangelo, Sandro Botticelli e outros.
Uma das obras mais conhecidas é o Nascimento de Venus, de Sandro Botticelli.
Quadro Nascimento de Venus, de Sandro Botticelli. Galeria Uffizi – Diário de bordo: 2 dias em Florença |
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